quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Não pára

Aquele relógio verde de pedra opaca com números romanos, ela não fazia ideia por que ainda sustentava algo que nem funcionava mais. Talvez pela vaga esperança de o tempo parar com aqueles ponteiros. Na preguiça do dia, levantou o braço e a mistura de constatação e lembrança a assustou. Um geringonça digital numa contagem progressiva incessante. O tempo ali não iria parar.

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